APOIO DE PONTA A PONTA: O cenário pode até parecer distante dos trechos de atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), mas o fato é que a competição trouxe um aumento no tráfego nas BRs dos seis estados por onde passaram os 187 veículos e 302 competidores da prova. Equipes da PRF estiveram atenta às etapas da competição. Fotos: Divulgação

Embora a maior parte dos 4.744 Km seja em estradas, o evento trouxe aumento no fluxo de veículos nas rodovias federais dos seis estados por onde passaram os competidores

O Rally dos Sertões é o maior evento off-road do Brasil. A expressão estrangeira significa fora da estrada, e é um termo inglês utilizado para designar atividades esportivas, praticadas em locais que não possuem estradas pavimentadas, calçadas ou qualquer estrutura urbana, ou caminho de fácil acesso. O cenário pode até parecer distante dos trechos de atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), mas o fato é que a competição trouxe um aumento no tráfego nas BRs dos seis estados por onde passaram os 187 veículos e 302 competidores da prova.

Desse modo, desde o dia 25 de agosto, quando foi dada a largada do Rally em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, bastava a poeira baixar que se via uma viatura e agentes PRFs. As equipes estavam em pontos estratégicos, nos curtos trechos de rodovia por onde passaram ou em áreas de travessia, orientando o trânsito, assim como os pilotos e navegadores. Além do fluxo habitual das BRs, os policiais mantiveram a atenção redobrada nos carros, motos, UTVs e quadriciclos participantes da prova, assim como nas equipes de apoio.

E assim foi do centro-oeste ao nordeste do país, onde foram mobilizadas equipes PRFs com base no roteiro do Rally – o maior desde 2012, com um total de prova de 4.744 Km – nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Piauí e Ceará. Foi na cidade de Aquiraz/CE, movimentando a BR-116, onde o policiamento esteve presente buscando garantir a livre circulação dos campeões, que a prova foi encerrada neste domingo (1º).

Antes de cruzarem a linha de chegada, os competidores tiveram o apoio da PRF em trechos importantes, como no estado de Goiás, quando foi necessário fazer a travessia da balsa em Porto Nacional (TO) e os policiais controlaram o fluxo no esquema “pare e siga” para que todos os veículos pudessem atravessar sem acidentes. Embora prova envolva, além de muita adrenalina, velocidade, poeira e muitos obstáculos, a PRF não registrou acidentes nos trechos em que marcou presença ostensiva.