De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), serão investidos cerca de R$ 100 milhões em ações de manutenção rotineira
Após um ano de abandono, a BR-174, em Roraima, volta a ter a devida atenção do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), responsável pela rodovia.
Isso porque o ministro dos Transportes, Renan Filho, e o diretor-geral do Dnit, Fabricio de Oliveira Galvão, assinaram, na manhã desta terça-feira (16), de forma on-line, três ordens de serviços para a volta da manutenção rotineira em mais de 251 quilômetros da rodovia.
Segundo o Dnit, o valor total investido será de aproximadamente R$ 100 milhões. O montante devolverá à rodovia as condições adequadas de trafegabilidade, garantindo mais segurança aos usuários e fluidez ao tráfego.
Início imediato
De acordo com o Dnit, as ações na rodovia iniciaram imediatamente após a assinatura das ordens de serviço. O segmento do lote 1.2 – entre os km 102,8 e 182,4, totalizando 79,6 quilômetros (de Igarapé Arruda a Igarapé Seabra) – terá investimento de R$ 36,7 milhões ao longo de 24 meses – prazo de vigência do contrato.
Já do km 281,7 ao 367 (entre Igarapé Calefi e Caracaraí), trecho de 85,4 quilômetros de responsabilidade do lote 1.4, o valor investido será de R$ 28,9 milhões para os próximos dois anos.
De acordo com o Dnit, o terceiro contrato irá atender ao trecho entre os km 627,9 e 714,8 (de Pedra Pintada até a fronteira com a Venezuela) da BR-174, realizando melhorias e serviços rotineiros de manutenção em 86,9 quilômetros da rodovia pelos próximos 29 meses a um investimento de quase R$ 34 milhões.
Importância
A BR-174 é considerada a ‘espinha dorsal’ na infraestrutura rodoviária de Roraima, pois corta o Estado de Norte a Sul, fazendo divisa com o Amazonas e fronteira com a Venezuela. Seu papel é fundamental para a logística da região uma vez que recebe o tráfego das rodovias lindeiras: BR-210, BR-431, BR-432 e BR-433. A BR-174 é importante elo no transporte de mercadorias e insumos para a produção de energia (gás, biodiesel e madeira).
Com informações da Ascom do Dnit
