O Tribunal de Contas da União vai investigar a obra da alça de acesso, na altura do km 279 da Rodovia Régis Bittencourt, no Trecho Sul do Rodoanel Mário Covas. O acesso pronto desde 2010, até hoje não foi liberado para a utilização, por conta de uma suposta falha no projeto, que a Dersa nega. O pedido para a investigação partiu da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, da Câmara através dos Deputados Federais Carlos Zarattini (PT) e Devanir Ribeiro (PT).

De acordo com documento da Comissão, a obra de R$ 17 milhões não pode ser inaugurada porque há risco de acidentes. Nem a concessionária que administra a Régis Bittencourt (Autopista Régis Bittencourt), nem da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) liberam o tráfego com o argumento de que o trecho é inseguro, pois há um afunilamento no final da alça, bem no encontro com a Régis Bittencourt.

Essa situação exige que os motoristas reduzam a velocidade para entre 40 km/h e 60 km/h, e no encontro com os fluxo de veículos da rodovia que trafegam a uma velocidade de 90km/h poderiam causar acidentes. A Dersa afirmou que não houve erro. De acordo com a Autopista, a ANTT havia pedido adequações na sinalização da via, que já foram executadas pela Dersa. Agora, segundo a concessionária a liberação do trecho está nas mães da Polícia Rodoviária Federal.

Segundo a Comissão da Câmara Federal, há sim uma falha na construção da obra. “Isso implica em recursos públicos mal utilizados, com grave prejuízo ao erário e à população que até hoje não dispõe do uso da obra, e cuja solução implicará em mais recursos. Dessa forma, por haver vários questionamentos sobre esta obra julgamos fundamental que esta conte com a auditoria por parte do Tribunal de Contas da União”, finaliza o documento.