A Rodovias do Tietê, responsável por 406 quilômetros de rodovias no interior do Estado, registrou acidentes com motociclistas que têm seus capacetes lançados para fora da cabeça no momento do impacto. Segundo técnicos da empresa em segurança, tudo indica que esses motociclistas não tinham seus capacetes devidamente presos à cabeça.

“Essa situação pode ser evitada”, alerta o gerente de Operações da empresa, Orlando Garcia. A concessionária registrou 18 mortes de motociclistas em 2012 nas rodovias sob sua gestão. No início de abril, a Rodovias do Tietê começou uma campanha para reduzir os números de acidentes com motos e pedestres. “A empresa realiza obras de infraestrutura e instala equipamentos de segurança, mas acredita que só uma mudança no comportamento do condutor pode resolver o problema”, afirma Garcia.

Afivelar o capacete na cabeça é muito importante, mas os cuidados para o uso correto do capacete começam na compra. Antes de ser bonito e com desenhos diferenciados, o equipamento deve estar adequado à cabeça, não permitindo que fique com folgas, pois ao empreender alta velocidade, o equipamento tende a sair do lugar e colocar em risco a segurança do motociclista. A viseira deve ser mantida abaixada durante todo o trajeto. O capacete também não deve ficar demasiadamente apertado e sim justo. Também é preciso verificar o tipo de proteção interna, o material da viseira e certificar-se de que o mesmo conta com a aprovação do Inmetro e órgãos competentes.

O capacete aberto, apesar de ser a opção de muitos motociclistas, não oferece a mesma proteção quanto os fechados integralmente, pois parte da cabeça, como a área do maxilar fica totalmente desprotegida.

Um bom teste para verificar se o capacete está preso é inserir o dedo entre o pescoço e a cinta e tentar puxá-la para baixo, para ter certeza de que não se abrirá durante o percurso. Especialistas em acidentes indicam que uma fivela com defeito ou de material de pouca qualidade pode se romper em caso de acidente.