Uma comitiva formada por técnicos do DNIT, deputados federais e membros do Tribunal de Contas da União realizou uma visita técnica às obras da BR-448, no Rio Grande do Sul. Com o objetivo de verificar o andamento da construção da chamada Rodovia do Parque, eles percorreram os 22,3 quilômetros de extensão da obra, entre Sapucaia do Sul e Porto Alegre. Avaliado em R$ R$ 918 milhões, o empreendimento é um dos destaques do PAC e vai reduzir em 40% o tráfego na BR-116 na região metropolitana da capital gaúcha.

Durante o percurso, o Superintendente regional do Dnit no Rio Grande do Sul, Pedro Luzardo Gomes, apresentou informações sobre a Rodovia do Parque, que tem mais de um viaduto, ponte ou pista elevada por quilômetro, num total de 14 obras de arte especias. Segundo a medição de 31 de outubro, a obra já tem 61% dos serviços executados, com investimento de R$ 606 milhões.

As obras da BR-448 estão previstas para serem entregues entre dezembro do próximo ano e início de 2014. O ritmo dos trabalhos reforça esta expectativa, uma vez que avançam em média 2% ao mês. Segundo o Superintendente, a partir deste final de ano, os trabalhos terão um ritmo mais forte, apontando uma evolução de 3% a 4% por mês. Isto, graças ao início do reassentamento definitivo das famílias localizadas nos diques de Canoas. Com a remoção delas, libera-se mais espaço para a continuidade da cravação de estacas dos 2,6 quilômetros da pista elevada.

Entre os serviços que estão próximos da conclusão nos três lotes de construção da BR-448 estão a terraplenagem (82% executado), obras de arte especiais (57,5%), drenagem/Obras de arte correntes (55,5%). A pavimentação também evolui dentro do esperado com 7,5% nos três lotes.

Durante a visita, os participantes puderam dirimir suas dúvidas sobre o andamento da obra, bem como, as questões levantadas por relatório do TCU. O superintendente do DNIT destacou os desafios enfrentados pelas construtoras para executar a obra, como o reassentamento de 600 famílias. “Estamos, em parceria com a Prefeitura de Canoas, fazendo um trabalho muito forte junto a esta população que vivia em condições sub-humanas”. Ele está confiante sobre o parecer da Comissão Mista de Orçamento e Fiscalização da Câmara dos Deputados. “A nossa expectativa, após esta visita, é de que a obra não pare e mantenha seu ritmo”, frisou.