O Departamento de Estradas de Rodagens do Paraná (DER-PR), do Governo do Estado, estuda novas técnicas para agilizar a recuperação de asfalto, mantendo a qualidade das obras rodoviárias. Um workshop, em Maringá, reuniu os engenheiros do DER da região Noroeste do Paraná para discutir a viabilidade de aplicação de microrrevestimento asfáltico a frio.

“O governo Beto Richa se preocupa com inovação e qualidade no serviço. É importante sabermos novas técnicas para avançarmos com obras de qualidade feitas por profissionais capacitados”, disse o secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho. Ele abriu o encontro para mais de 200 pessoas, entre engenheiros, estudantes de engenharia, técnicos e empresários da área.

O secretário explicou que o DER se preocupa em buscar tecnologias e achar métodos que permitam a recuperação de rodovias, no menor prazo e com maior qualidade. Atualmente, o governo investe R$ 840 milhões para recuperar e conservar as estradas paranaenses. Mais de 2 mil homens trabalham para readequar quase 12 mil quilômetros de rodovias.

MICRORREVESTIMENTO – Uma das vantagens do microrrevestimento asfáltico é a possibilidade de fazer obras, independente das intempéries, que impedem a execução por métodos convencionais ou podem mudar a qualidade do asfalto. “Há diversas vantagens nesse serviço, como liberação mais rápida do tráfego e a durabilidade do asfalto, que pode chegar a oito anos. Além de ótima adesão ao pavimento e regularização da pista para qualquer tipo de tráfego”, explicou o engenheiro da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto (Abeda), Luiz Henrique Teixeira.

O workshop, promovido pela Associação dos Engenheiros do Departamento de Estrada e Rodagem (Aeder), serviu para capacitar os engenheiros, técnicos e profissionais de empreiteiras a como usar mais a tecnologia. “O DER se preocupa em atualizar e capacitar os profissionais e as empresas que fiscalizam e executam os serviços dentro do modal rodoviário”, disse o presidente da Aeder4, Rui Assad.

A economia possível com o microrrevestimento asfáltico é o ponto fonte da técnica para o engenheiro Rafael Reis, da Abeda. “Tudo fica mais fácil e mais barato quando há conservação de pavimento, o que evita a degradação do asfalto, além dos altos custos futuros”, disse Reis.

Para o laboratorista Marcos Borcezi Junior, é importante saber as últimas tecnologias do mercado. “Esse evento é muito bom para conhecermos e divulgarmos o que está no auge do mercado. Pude observar que esse microrrevestimento é mais econômico e durável”, disse Junior.

EVENTO – O encontro, promovido pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto (Abeda) e Associação dos Engenheiros do Departamento de Estradas de Rodagem (AEDER), aconteceu no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR).

Participaram do encontro o secretário de Infraestrutura, José Richa Filho; o superintendente da Regional Noroeste do DER, Osmar Lopes Ferreira; o diretor geral do DER-PR, Nelson Leal Junior; Rui Assadi, presidente da Associação dos Engenheiros do Departamento de Estrada e Rodagem (Aeder); Cicero Porcelani, diretor de trânsito de Maringá; o presidente da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos (Abeda), Carlos Guilherme do Rego; e os engenheiros da Abeda, Luiz Henrique Teixeira e Rafael Reis.