Contrato estipula que pedágio só pode ser cobrado após 10% das obras de duplicação terem sido concluídos; prazo máximo da finalização desta etapa é de 18 meses
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    Perigo. A BR–040 tem vários trechos problemáticos, com pista desgastada e com vários buracos
  • Transito BR 040
    Concessão. Edital do leilão da BR–040 será publicado hoje, mas informações detalhadas já constavam no site da ANTT ontem

Conforme previsto no contrato de concessão, assinado nesta quarta-feira (12) pela Invepar, dos 557,2 km a serem duplicados nos próximos cinco anos, 10% deverão ser executados antes do início da cobrança. O prazo máximo para a conclusão das obras dessa fase é de 18 meses. Ou seja, se o consórcio conseguir concluir 10% da duplicação em seis meses, por exemplo, ele já poderá começar a cobrar pedágio dos motoristas.

De acordo com informações fornecidas pela empresa, o cronograma está sendo definido, assim como a localização das primeiras obras.

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério dos Transportes, em 30 dias após a assinatura do contrato a concessionária já deverá fazer a conservação do pavimento e da faixa de domínio. A Invepar informou que vai fazer melhorias gerais, no primeiro momento, que envolvem limpeza, sinalização, além de cobrir os buracos da pista.

E as obras de duplicação deverão ser iniciadas depois da concessão da Licença de Instalação (ambiental).

O trecho administrado pelo consórcio tem extensão total de 936,8 km, e começa no Distrito Federal, no entroncamento com a DF–001, indo até a cidade de Juiz de Fora (MG), passando por Goiás. A concessão abrange 38 municípios, numa região com mais de 8 milhões de habitantes.

A concessão da BR–040/DF/GO/MG vai gerar, em 30 anos investimentos, R$ 7,92 bilhões nos 936,8 km da rodovia. A Invepar ofereceu tarifa de R$ 3,22528 por praça de pedágio, o que equivale a um deságio de 61,13% em relação aos R$ 8,29763.

Dnit está melhorando alguns trechos

Trechos da BR–040 estão sendo recuperados, como é o caso das travessia urbanas de Congonhas e Conselheiro Lafaiete, ambas na região Central, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). As obras estão em fase de recapeamento.

Há trechos que não recebem restauração do asfalto há, pelo menos, dez anos. Do trecho que vai do BH Shopping até Ressaquinha, os investimentos serão de R$ 90 milhões.

Fonte: O Tempo