A Polícia Rodoviária Estadual fez a maior apreensão de crack da história,ontem, por volta das 6h30. Pelo menos 63,7 quilos de crack foram encontrados em um fundo falso de uma caminhonete Montana, na PR 486, no posto de Assis Chateaubriand, no Oeste do Estado.
Segundo a polícia, o motorista foi abordado em uma operação de rotina. “Os policiais suspeitaram do veículo e o levaram até uma oficina, onde foi descoberto que havia um fundo falso na caçamba”.

Além do crack, também foram apreendidos 14 kg de maconha. O motorista, um rapaz de 26 anos, não deu nenhuma informação e foi encaminhado para a delegacia do municípío.

Balançõ da PRF — Balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) indica que as apreensões de cocaína e de crack nas estradas federais aumentaram mais de 100% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2010, foram apreendidos 240 quilos de crack, enquanto neste ano o volume já chega a 517 quilos. O mesmo acontece com a cocaína, que passou de 113,9 quilos para 235 quilos, comparando os primeiros seis meses de 2010 e 2011. Apesar da alta nas duas drogas, o maconha continua a responder pela maioria das drogas apreendidas no Estado. Segundo a PRF, 92,5% das 9,4 toneladas apreendidas no primeiro semestre eram maconha.

O número de ocorrências da PRF relacionadas ao tráfico cresce bem menos do que as quantidades de drogas apreendidas. Em 2009 foram 226; em 2010, 234; e no primeiro semestre deste ano, 189. Já o número de presos por tráfico de drogas nas do rodovias federais cresceu. Em 2009, foram 123, em 2010, 164 e em 2011, 216.

Segundo o assessor da PRF, o inspetor Wilson Martines, um dos motivos do aumento das apreensões é especialização da polícia. “Hoje, a polícia já sabe o perfil do traficante e para menos veículos, porém com mais precisão. Temos hoje também a tecnologia a nosso favor. Também vale a pena lembrar que hoje temos as polícias e órgãos e trabalhando de forma unida. Hoje, as polícias federal, estadual, civil, rodoviária e a Receita Federal estão juntas nas operações e na troca de informações”, diz ele.