Depois de mais de quase dois meses interditada, por conta de rompimento de um igarapé no km 211, rodovia está liberada ao tráfego; informação foi confirmada pelo caminhoneiro Cícero da Silva, que passou no local nessa quarta (14); ele informou que o Dnit * mantém trabalhadores no local
A Belém-Brasília (BR-010) já está liberada ao tráfego na altura do km 211, em Ipixuna do Pará, no sudoeste do Estado. A via foi interditada na terça-feira de carnaval (16 de fevereiro), após o rompimento de um igarapé.
O Estradas apurou com o caminhoneiro Cícero da Silva, que passou no local atingido pelas chuvas, em fevereiro deste ano, que o trecho está liberado, apesar de não ter sinalização de faixas nem acabamento no pavimento. “Eu achava que estava tendo desvio ainda. Aí, quando eu cheguei lá foi que eu vi que estava liberado. Passei direto, não precisei fazer aquele desvio lá pela estradinha de terra, que está até isolada com uns cones, uma barreira que puseram. O asfalto não está cem por cento arrumado, mas o buraco já foi fechado. Eles [Dnit] estão terminando o serviço ainda”, disse, Silva.
O rompimento
Logo nos dias seguidos ao rompimento da estrada, os motoristas tinham que fazer rotas alternativas para chegarem aos seus destinos, tanto no sentido Mãe do Rio (PA) como no sentido Paragominas (PA).
No início de março, o caminhoneiro Cícero da Silva passou pelo local – ele faz o trajeto São Paulo-Belém com frequência – e informou que o Dnit havia feito um desvio de terra, numa extensão de cerca de 1 km, para minimizar os transtornos dos usuários.
Agora, passado quase dois meses, nessa quarta-feira (14), Silva passsou novamente no local e observou que a pista estava liberada ao tráfego. Ele disse que notou a presença de funciOnários do Dnit no local.
O Estradas entrou em contato com o Dnit para saber a data da liberação da pista. Por meio de sua assessoria de imprensa, fomos informados que o tráfego na rodovia foi liberado em 1º de abril, por volta das 15h.
Segundo a Autarquia, o trecho ainda não está pavimentado em definitivo. O projeto prevê uma primeira fase, com revestimento em material fresado. E, no período em que diminuírem as chuvas, será iniciada a segunda fase, com pavimentação asfáltica e construção de uma faixa longitudinal/acostamento.
(*) Matéria atualizada com informações do Dnit.