De acordo com o gerente da rede de postos onde Admar Oliveira trabalhava; motorista tinha 15 anos de experiência no transporte de produtos perigosos
O caminhoneiro Admar Oliveira, que morreu carbonizado no Km 79 da Tamoios (SP-099), nesta segunda-feira (18), fazia o trajeto entre São José dos Campos e Litoral Norte paulista todos os dias, de acordo com Ericsson Oliveira da Silva, gerente da rede de postos onde ele trabalhava.
Ainda de acordo com o gerente, Admar estava na empresa havia seis anos e tinha 15 anos de experiência com o transporte de produtos perigosos.
Conforme disse o gerente, Admar conhecia bem a estrada. De acordo com os Bombeiros, Admar ficou preso ao cinto de segurança.
De acordo com o gerente, a carreta era semi-nova, recém-comprada pela empresa e estava revisada. “Acreditamos, pelo que testemunhas nos contaram no local do acidente, que o caminhão perdeu o freio. Mas só a perícia vai poder determinar”, disse.
O trabalho de Admar e outros dois motoristas da rede de postos é buscar o combustível nas distribuidoras para atendimento de oito postos da rede em três cidades do litoral norte. Nesta segunda, o motorista esteve na Refinaria Henrique Lage, da Petrobras, em São José dos Campos. O veículo foi carregado por volta de 8h30 com gasolina, álcool e diesel e, às 11h, retornava para o litoral.
“Ele estava superfeliz, não nos conformamos com o que aconteceu. Ouvi de outros motoristas no local do acidente, testemunhas, que o Admar veio uns metros antes de tombar buzinando para que os outros veículos saíssem na frente. Ele foi um herói. Na situação que estava, jogou a carreta no barranco, não invadiu a contramão, não machucou mais ninguém”, enalteceu Ericson. Admar deixou dois filhos adolescentes e a esposa.
A Polícia civil irá analisar o tacógrafo para saber as condições em que a carreta estava no momento do acidente.