A Autopista Fluminense liberou  20 quilômetros de duplicação da BR-101/RJ Norte, entre o km 123 e o km 143, nas regiões entre de Conceição de Macabu e Macaé. Esse segmento de pista nova foi liberado ao tráfego após a aprovação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Uma reunião na última terça-feira, 14, na 2ª Delegacia de Polícia Rodoviária Federal, na cidade de Niterói (RJ), decidiu pela liberação do trecho. Viaturas da PRF lideraram o comboio de veículos durante a liberação do tráfego, às 13h40.

Essa liberação compreende a primeira etapa da duplicação da rodovia a ser entregue. Neste trecho, a concessionária realizou a construção de duas pontes – uma sobre o rio Macabu, no km 123,6, e outra sobre o rio do Meio, no km 129,8, em Quissamã, e um dispositivo de retorno em desnível (viaduto), no km 132, em Carapebus. Muretas de concreto dividem as pistas. Em alguns segmentos específicos, as pistas são separadas por canteiro central.

Duplicação da BR-101 do RJ

Outros dois trevos em desnível estão em construção: um no km 125 (entroncamento da rodovia com a RJ-196, no acesso a Conceição de Macabu e Quissamã) e outro no km 138,5 (entroncamento da rodovia com a RJ-182, no acesso a Carapebus e Conceição de Macabu). Esses dois trechos estão com sinalização especial de tráfego e os motoristas devem redobrar a atenção.

Segundo Odílio Ferreira, diretor superintendente da Autopista Fluminense, ainda no primeiro trimestre de 2014, outro trecho duplicado será liberado. “Temos a previsão de liberar mais 15 quilômetros de pista duplicada na região de Campos dos Goytacazes, além do início da construção do trevo de Macaé, no km 144 (entroncamento da rodovia com a RJ-106)”, disse.

Entenda a duplicação da BR-101/RJ
A duplicação de 176,6 quilômetros da BR-101/RJ, entre Rio Bonito e Campos dos Goytacazes, é a maior obra do contrato de concessão assinado entre a Autopista Fluminense e o Governo Federal. A concessionária trabalha em dois trechos para os quais já recebeu as licenças ambientais: entre Campos dos Goytacazes (km 84) e Macaé (km 144), e entre Casimiro de Abreu (km 190) e Rio Bonito (km 261).

De Campos dos Goytacazes a Macaé: profissionais e maquinário trabalham em 42 quilômetros de frente de obra e na pedreira localizada no acesso à cidade de Macaé – estrutura fundamental para o fornecimento de material rochoso, concreto e massa asfáltica (CBUQ). Está em execução a instalação de barreiras rígidas de concreto (dispositivos de segurança que separam as pistas). A previsão é de que mais 15 quilômetros sejam liberados para o tráfego de veículos até o final do primeiro trimestre de 2014. Dois trevos em desnível estão em construção: um dispositivo de retorno no km 132 (Conceição de Macabu) e um viaduto no km 138,5 (entroncamento da rodovia com a RJ-182, no acesso a Carapebus e Conceição de Macabu). E mais seis novos trevos serão construídos entre a região de Campos e Macaé: no km 92,8, km 101,1, km 113,3, km 122,1, km 125 e km 144,4. Além das obras de duplicação, no trecho entre o km 85 e o km 102, em Campos, o traçado da rodovia será corrigido e receberá melhores condições técnicas.

De Casimiro de Abreu a Rio Bonito: Equipes da concessionária trabalham na limpeza do terreno, supressão vegetal, terraplanagem e instalação dos dispositivos de drenagem entre o km 190 e o km 248, entre as cidades de Casimiro de Abreu e Silva Jardim. Também está em execução o trevo em desnível (viaduto) do km 190, no entroncamento com a RJ-162 (Rodovia Serramar), que permite o acesso a Rio Dourado, na região de Casimiro de Abreu. Outros seis trevos e 11 pontes novas serão construídas, com a geração de cerca de 400 empregos diretos para a comunidade local, prioritariamente. Faz parte desse trecho de obras, a região da Reserva Poço das Antas (entre o km 214 e o km 218). Os programas ambientais contidos na Licença de Instalação do IBAMA (LI) estão em implantação e as intervenções irão ocorrer às margens da pista existente, conforme as orientações da LI.

O último trecho da BR-101/RJ a ser duplicado, entre Macaé (km 144) e Casimiro de Abreu (km 190), aguarda a emissão das licenças ambientais e demais autorizações para o início das obras.