Sistema de cobrança de fluxo livre, também conhecido no país, como free flow, termo em inglês, passou por um período de ajustes dos equipamentos
Nesta segunda-feira (30), foi iniciada a operação assistida do pedágio livre, o free flow, (termo em inglês), sistema de pagamento eletrônico de pedágio sem paradas nas rodovias brasileiras. No estado de São Paulo, já existe sistema semelhante há mais de 10 anos, que opera em quatro estradas: Engº Constâncio Cintra (SP-360), Santos Dumont (SP-075), Gov. Adhemar de Barros (SP-340) e Zeferino Vaz (SP-332). Veja mais detalhes do sistema Ponto a Ponto, em SP, clicando aqui.
No caso da Rodovia Rio-Santos (BR-101), iniciado nesta segunda-feira (30), sob a administração da concessionária Rio SP, o sistema funciona de forma totalmente eletrônica, sem contato com os arrecadadores (método tradicional), e a cobrança – prevista para começar em março próximo – será feita posteriormente.
Segundo a concessionária, neste mês de fevereiro, serão feitas as análises de fluxos e passagens com tags ou placas dos veículos, sem nenhuma cobrança. E, após eventuais ajustes nos equipamentos, será definido o início da cobrança, a partir de março.
De acordo com a empresa, os pórticos estão instalados no km 538, em Paraty (RJ); no km 447, em Mangaratiba (RJ); e no km 414, em Itaguaí (RJ).
Free Flow poderá reduzir pedágio para o caminhoneiro
Pedágio free flow agiliza o tráfego de veículos e reduz custos
Cobrança por quilômetro percorrido
Assim como ocorre no sistema Ponto a Ponto, desde 2012, no Estado de São Paulo, o free flow, instalado na Rio-Santos (BR-101), cobrará do usuário por quilômetro percorrido. Além disso, o método substituirá as convencionais praças de pedágio e deve permitir uma viagem sem paradas pelos pórticos. Os condutores devem ficar atentos e respeitar os limites de velocidade de cada trechos da rodovia. Caso exceda o limite estabelecido, poderá ser atuado.
Segundo a concessionária, a operação do sistema é por meio de pórticos com tecnologia de última geração que identificam, classificam os veículos e cobram a tarifa eletronicamente, conforme o tipo e o número de eixos. O sistema eletrônico de cobrança de tarifa deve permitir mais conforto ao usuários; melhor fluidez do tráfego, além de possibilitar a economia de combustível.
Pagamento da tarifa no free flow
Conforme informou a concessionária, todos os veículos equipados com tag terão desconto de 5% na tarifa de pedágio. Os veículos leves têm desconto progressivo a partir da segunda até a trigésima passagem, desde que realizadas no mesmo local/sentido, dentro do mês vigente. Os descontos podem variar entre 5 e 70%.
Há duas maneiras de funcionamento: uma pela leitura de uma tag previamente instalada no para-brisa; outra pela leitura da placa dos veículos. No primeiro caso, a passagem será cobrada direto na fatura da operadora de tag com o desconto previsto para o usuário frequente, que pode alcançar até 70%.
Segundo a empresa, cliente de tag terá desconto de 5% mesmo com uma passagem ao mês. Já para o motorista que não tem tag instalada no para-brisa, o pagamento da tarifa poderá ser feito por WhatsApp/Chatbot, App ou portal web da concessionária, além da carteira digital, por meio de PIX ou cartão de crédito.
A tarifa deve ser paga em até 15 dias corridos após a passagem. Caso não efetue o pagamento, o condutor estará cometendo infração de trânsito, prevista no art. 209-A da Lei nº 9.503 de setembro de 1991, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Os valores da tarifa ainda não foram publicados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Campanha educativa na rodovia
Para orientar sobre o free flow, a concessionária está com ações educativas nos locais em que a operação assistida vai funcionar. As ações de comunicação também incluem mensagens nas principais rádios do eixo, ativações em postos de serviços, hotéis, empresas e faculdades e já acontecem desde o dia 14. Mais informações, no site específico: www.ccrriosp.com.br/freeflow.
São Paulo já utiliza sistema similar há 10 anos
Em 2012, foi iniciado em três rodovias paulistas um projeto experimental, batizado de Ponto a Ponto, no qual consistia – e ainda consiste – em cobrar as tarifas dos veículos com dispositivos de tag tarifas baseadas nos quilômetros percorridos pelos veículos.
Com isso, as rodovias Engenheiro Constâncio Cintra (SP-360), e Santos Dumont (SP-075), em foram as primeiras a experimentarem o novo sistema.
Depois, em 2013, o primeiro ponto a ponto aberto para o tráfego de veículos foi a rodovia Gov. Adhemar Pereira de Barros (SP-34), foto abaixo. E, na sequência, em 2014, esse mesmo sistema ponto a ponto foi instalado na rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332), onde existem até os dias atuais.
