CASO ISOLADO: PRF se manifesta por meio de uma vídeo dizendo que o caso da morte de Genivaldo Santos é um caso isolado, que não representa a atitude da Corporação. Foto: Reprodução/TV Sergipe

De acordo com a Corporação, ao tomar conhecimento, foi instaurado os procedimentos administrativo disciplinar, afastando os policiais envolvidos de todas as suas atividades

Após a tragédia envolvendo Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, que morreu após uma abordagem de três policiais rodoviários federais, na BR-101, em Umbaúba, no estado de Sergipe, na tarde da última quarta-feira (25), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) manifestou-se a respeito do caso.

De acordo com o coordenador-geral de Comunicação Institucional da PRF, inspetor Marco Territo, “a Polícia Rodoviária Federal (PRF) não compactua com as medidas adotadas durante a abordagem ao senhor Genivaldo de Jesus Santos. Os procedimentos vistos, durante a ação, não estão de acordo com as diretrizes expressas em cursos e manuais de nossa instituição“, disse.

Segundo ele, a conduta isolada não reflete o comportamento dos mais de 12 mil policiais rodoviários federais. “Desde o primeiro instante, a PRF não se furtou em agir. Ao tomar conhecimento, imediatamente, instalou o procedimento administrativo disciplinar, afastando os policiais envolvidos de todos as suas atividades.”

Veja a nota oficial na íntegra, no vídeo abaixo.

Caso isolado

Para o coordenador do SOS Estradas, Rodolfo Rizzotto, o caso ocorrido no Sergipe, na BR-101, foi uma exceção, assim como foi uma exceção a morte dos dois policiais rodoviários federais, no Ceará. “Fatos como esse não representam a conduta da Corporação. A PRF não pertence a nenhum governo, ela pertence ao país. Ela precisa ser tratada com respeito e não da forma como está sendo seito. As autoridades, principalmente os políticos, também sejam responsáveis. Essa ação é um caso isolado de alguns policiais. É importante que se apure os fatos, se aprenda com isso. E que a Corporação também, no futuro, se manifeste mais rapidamente, principalmente, com o diretor-geral à frente. É a hora do comandante aparecer mais“, frisa Rizzotto.