“Bola de Trapo” tem parceria com renomada artista plástica e reúne mulheres com apoio da ONG Sonhar Alto
Dois mil e vinte e quatro entra para a história da RV Ímola, empresa da área de logística da saúde, que resolveu colocar em ação um projeto que possibilita geração de renda e sustentabilidade às mulheres da Barra de São Miguel, comunidade do município de Guarulhos, na região do aeroporto internacional de Cumbica.
De acordo com Karene Vilela, diretora de Comunicação e Marketing da RV Ímola, o projeto “Bola de Trapo” contou com a parceria da artista plástica Anna Guerra, que reuniu sete mulheres e teve apoio da ONG Sonhar Alto.
Entre os materiais trabalhados estavam uniformes e resíduos usados pela RV Ímola. “O projeto foi uma ideia de capacitar essas mulheres. Elas entraram com o enrolar dos tecidos fabricando bolas e cordas que depois foram para o meu ateliê”, conta Anna Guerra.
Segundo a artista, essa ação teve geração de renda para as mulheres participantes, que receberam até R$400,00 por atividade.
Para Ângela Castilho Santana, uma das mulheres atendidas pelo “Bola de Trapo”, o projeto trouxe benefícios: “Além do dinheiro, fez a gente também se distrair um pouco e ajudou as mulheres da Barra de São Miguel a se unir”, diz, entusiasmada.
Horário flexível
Devido à rotina diária de cada mulher, as aulas foram oferecidas na sede do Instituto Sonha Alto. “Foi muito boa a experiência, porque elas conseguiram trabalhar em horários flexíveis. Na Barra de São Miguel as famílias são de extrema vulnerabilidade social e muitas mulheres são mães solo”, conta Odilon Araújo, líder e fundador do Instituto Sonha Alto.
“O ‘Bola de trapo’ reforça a visão da RV Ímola em relação à sustentabilidade. O descarte correto de resíduo e a reutilização do que utilizamos dentro da empresa é um dos nossos pilares de sustentabilidade”, salienta Vilela.
O projeto culminou com a visita das moradoras de Barra de São Miguel à Galeria Tato, em São Paulo (SP), onde Anna Guerra expôs alguns trabalhos, com bordados e esculturas, feitos a partir das bolas de fios enroladas nas oficinas. “Elas ficaram encantadas com o resultado e tiveram a oportunidade de, pela primeira vez, estar em uma galeria de arte. Foi muito bom”, afirma Guerra.
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