O Governo do Paraná anunciou ontem a duplicação de mais 14 quilômetros da BR-277 no trecho administrado pela concessionária EcoCataratas, entre Cascavel e Matelândia. “Estamos atendendo uma antiga – se não for a maior – reivindicação do povo do Oeste do Paraná”, disse Richa, que cumpre agenda na região.

A realização da obra é resultado de um acordo firmado no final de fevereiro com a concessionária. No total serão investidos R$ 97,8 milhões na duplicação. “Conversando com as concessionárias, estamos conseguindo resolver os piores gargalos logísticos do Estado, atendendo as principais demandas da população”, afirmou Richa.

O governador também reforçou outros importantes projetos rodoviários que estão sendo realizadas pela iniciativa privada a partir da retomada do diálogo com o Estado. Entre elas estão a duplicação da BR-277 entre Matelândia e Medianeira; a duplicação entre Jandaia do Sul e Apucarana; e a construção dos contornos de Campo Largo e de Mandaguari; e o início da duplicação da Rodovia do Café (BR-376).

No projeto de duplicação proposto pela EcoCataratas, a concessionária fará intervenções em três lotes. Haverá duplicação de 8,7 quilômetros entre os trevos da Ferroeste (km 575) e Ecocataratas (km 584), na entrada Leste de Cascavel, e entre os quilômetros 655 e 660 (acesso à Pedreira Itatiba), em Matelândia. Também serão construídas três passarelas para pedestres.

Richa ressaltou ainda que os projetos de infraestrutura do Governo do Estado visam dar agilidade ao escoamento da produção agrícola paranaense, que deve bater novo recorde neste ano. “Temos obras em rodovias e no porto e um projeto consistente de revitalização da Ferroeste”, disse Richa.

COTRIGUAÇU – O anúncio do governador foi feito durante a inauguração do novo Terminal Ferroviário da Cotriguaçu Cooperativa Central. Localizada junto ao Centro Logístico da Ferroeste, em Cascavel, a estrutura será um dos maiores projetos brasileiros de recepção, armazenamento e transporte de cargas frigorificadas e contêineres, com capacidade para 360 mil toneladas.

Richa também anunciou o arrendamento de mais oito áreas para ampliar o Centro Logístico da Ferroeste, num total de 34 hectares. A medida vai representar um aporte de R$ 20 milhões para a empresa.

Os arrendatários terão de adquirir seis locomotivas e 111 vagões. Quando todos os equipamentos estiverem em funcionamento, a frota de locomotivas da Ferroeste será duplicada e triplicada a frota de vagões. Com isto, será triplicada a capacidade de tração da empresa.