TRAGÉDIA PREVISÍVEL: Apuração do Estradas, por meio do site do DER, mostra que a rodovia SP-249 não está contemplada pelo 5º Batalhão da Polícia Militar Rodoviária (BPRv), para a fiscalização com radares. O que pode levar os motoristas ao abuso da velocidade no trecho da tragédia. Foto: Divulgação

Estradas apurou que a Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho (SP-249) não é fiscalizada com o equipamento pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv)

A falta de fiscalização do limite de velocidade pode ter contribuído para o grave acidente que matou, até o momento, 41 pessoas e deixou outras 11 feridas, algumas em estado grave, na Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho (SP-249), em Taguaí, no interior de São Paulo.

O Estradas apurou, por meio do site do DER, que essa rodovia não está contemplada pelo 5º Batalhão da Polícia Militar Rodoviária (BPRv), responsável pela fiscalização do trecho que envolve a SP-249. Diante disso, e com base em algumas declarações de parentes das vítimas, os motoristas que trafegam na rodovia podem, eventualmente, abusar do limite de velocidade, que é estabelecido em 80Km/h.

Segundo a delegada Camila Alves, que conduz a investigação, o trecho é “onde, via de regra, as pessoas costumam abusar da velocidade”, disse. À polícia, testemunhas também disseram informalmente que o condutor seria conhecido por exceder o limite permitido. As investições seguem e ainda não há uma data espécífica para a conclusão.

O Estradas procurou a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) para falar sobre o assunto, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.

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