O Diretor da CNTTL, Carlos Alberto Litti Dahmer, criticou o governo em audiência pública na Câmara

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) é quem lidera a paralisação prometida para o dia 01 de novembro. Ligada à CUT não esconde isso no seu site. Basta clicar na história da entidade.

No dia 16 de outubro, em encontro no Rio de Janeiro, o diretor da CNTTL e presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Ijuí-RS, Carlos Alberto Litti Dahmer, anunciou o suposto “estado de greve” dos caminhoneiros.

Já em 28 de outubro, em audiência pública da Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetista na Câmara Federal, convocada pelo Deputado Federal Nereu Crispim, com apoio e presença do deputado Abou Anni, o mesmo Litti criticou o Ministro Tarcísio de Freitas da Infraestrutura e garantia a manutenção da greve para o dia 01 de novembro.

Curiosamente na pauta de reinvindicações não consta aumento de salários, redução de jornada de trabalho, respeito ao descanso entre jornadas, maior valor da diária ou respeito ao tempo de direção contínua.

Mais um indício de que os interesses políticos estão sempre por trás desses movimentos que teoricamente querem defender o caminhoneiro.  É assim desde 1999, foi assim em 2018, assim como no 7 de setembro deste ano, quando a tentativa de paralisação era pró presidente. Agora, é contra o governo.

Quando foi anunciada a paralisação de caminhoneiros para o 07 de setembro deste ano, o mesmo Litti assinava ofício para o Ministro Luiz Fux, em que afirmava:

“Excelentíssimo Ministro, viemos, por meio deste ofício, externar o nosso repúdio
às declarações do cantor, Sérgio Reis, e de pseudo-lideranças de caminhoneiros que
convocaram pelas redes sociais um ato antidemocrático, com características extremistas,
para o próximo dia 7 de setembro.”

Enquanto essas supostas lideranças usam os caminhoneiros, os motoristas profissionais continuam sendo explorados. Sejam eles autônomos ou caminhoneiros.

 

 

1 COMENTÁRIO

  1. Greve política greve bufa fria políticos e sindicatos envolvidos e por isso que a maioria dos caminheiros não apoia

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