A segunda fase da campanha inclui também os motoristas de transporte coletivo, além dos profissionais das forças de salvamento e segurança, e doentes crônicos
O Ministério da Saúde, após solicitação do Ministério da Infraestrutura, incluiu os caminhoneiros, portuários e motoristas de transporte coletivo como categorias essenciais para entrar na segunda fase da campanha de vacinação, que começará no dia 16 deste mês.
O anúncio da inclusão foi feito na última segunda-feira (30) pelos ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
“Nós vamos dar a prioridade e o conforto para o trabalhador do transporte que está sendo tão importante para nós nesse momento. É nosso dever garantir essas condições e dar segurança para todos que estão nas estradas” afirmou Tarcísio.
De acordo com a programação, neste ano, a campanha de vacinação mudou de abril para março para proteger, de forma antecipada, os públicos prioritários. Esta vacina não tem eficácia contra o coronavírus, porém irá auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico da gripe, já que os sintomas são parecidos.
Ações de combate ao coronavírus – Os mais de 130 pontos de apoio do Serviço Social do Transporte/ Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat) estão atendendo os caminhoneiros nas rodovias de todo o país entregando produtos de higiene e alimentação. Além disso, eles estão orientando esses profissionais sobre segurança e saúde. O ministro afirma que pode contar com esta mesma estrutura para auxiliar na vacinação.
O aplicativo InfraBR é outra ação que está em andamento para auxiliar os profissionais do transporte com a localização de postos de combustíveis, restaurantes, oficinas, borracharias e lojas de autopeças, abertos nas estradas. Ele também fornece um questionário de saúde para ajudar o Ministério a saber como estão os caminhoneiros nas estradas.
Na semana passada, o Ministério da Infraestrutura recebeu de doação 15 mil frascos de álcool em gel para serem distribuídos exclusivamente aos caminhoneiros através dos postos Sest/Senat de seis estados.