OBRAS: A concessionária Lamsa iniciou a troca dos aparelhos de apoio da Ponte Oswaldo Cruz, na Maré, lançando uma nova fase nas obras de modernização que liga a Linha Amarela à Ilha do Fundão. Foto: Divulgação

De acordo com a concessionária Lamsa, Via Expressa terá mais 5 quilômetros de pista com novos ‘olhos de gato’ para segurança viária noturna

A Lamsa iniciou a troca dos aparelhos de apoio da Ponte Oswaldo Cruz, na Maré, lançando uma nova fase nas obras de modernização que liga a Linha Amarela à Ilha do Fundão. A operação, também chamada de macaqueamento, consiste na utilização de bombas e macacos hidráulicos para elevar a estrutura em três centímetros para substituição de equipamentos de maneira segura e sem riscos para os motoristas e motociclistas que trafegam ali.

A obra foi iniciada em abril do ano passado, a um custo estimado de R$ 15 milhões e duração de 18 meses, e faz parte do programa permanente de manutenção e conservação da Linha Amarela. Nesta etapa, os macacos hidráulicos são encaixados nos apoio dos vãos, ao lado das vigas principais da ponte, para erguer a estrutura lentamente. As obras são realizadas sem interdições de trânsito, mas tomando uma faixa de rolamento na pista em direção à Ilha do Fundão.

Após a intervenção, a ponte passará a suportar cargas de 45 toneladas, quase dobrando o limite atual, de 24t. Assim, a sua capacidade terá um salto de 87,5% — atendendo ao aumento de demanda de caminhões pesados que seguem para o Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Zona Oeste, incrementando a malha de logística da capital.

Já em Jacarepaguá, prosseguem as obras para proteção do maciço rochoso sobre o Túnel Enzo Totis, com a instalação de tirantes metálicos (barras de aço) para reforço de cortinas atirantadas — estruturas de concreto construídas para evitar deslocamentos de massa e deslizamentos de terra — e de redes de proteção na margem da pista em direção à Ilha do Fundão.

Orçada em R$ 3 milhões, a intervenção visa à proteção da via junto ao maciço, cuja área é em parte natural e em parte formada pelo corte em rocha de uma antiga pedreira desativada. Em 2019, a Lamsa já havia investido cerca de R$ 1 milhão para a limpeza de encostas e das cortinas atirantada ao longo da Linha Amarela.

Além disso, a Linha Amarela terá mais cinco quilômetros de rodovia com novas tachas refletivas (“olhos de gato”) instaladas nas suas duas pistas. As peças fazem parte de um pacote de 27 mil unidades que serão implantadas pela Lamsa nas muretas e no asfalto até o fim do ano, aumentando ainda mais a segurança viária noturna em toda a rodovia.

A concessionária também fará a limpeza do leito dos rios Faria e dos Frangos, entre Água Santa e Engenho de Dentro, na Zona Norte, para manter a pista livre da formação de bolsões d’água.

Cuidados com coronavírus

A Lamsa reforçou a higienização de instalações internas e externas da Linha Amarela para prevenir a expansão do coronavírus no Rio. Nas cabines da praça de pedágio, há desinfecção constante e dispensadores de álcool em gel para os motoristas limparem as mãos após o manuseio de dinheiro. Os funcionários, por sua vez, também têm o produto para uso constante e contam com máscaras como mais uma barreira física para a proteção contra o vírus

Para quem precisar sair de casa, a Lamsa recomenda que os veículos circulem de janelas abertas e sejam limpos com água e sabão ou produtos multiuso, afastando os riscos de contaminação pelo coronavírus. As precauções principais devem ser tomadas nos locais de maior contato manual, como volante, cinto de segurança, maçanetas, puxadores das portas, alavanca de câmbio e botões de rádio, ar-condicionado e de acionamento de vidros elétricos.

Fonte: Assessoria de imprensa da Lamsa