A esposa de um motociclista morreu na manhã ontem numa praça de pedágio da BR-369, na região de Jacarezinho, no Paraná.

Ela estava na garupa da moto do marido que tentou passar pela lateral da praça de pedágio. Uma corrente que protegia o local se enrolou no pescoço da mulher e a ‘enforcou’, segundo informações do Corpo de Bombeiros.
Segundo funcionários da praça de pedágio informaram para a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o casal seguia sentido Jacarezinho/Ourinhos quando tentaram passar pela lateral da praça, local onde existe uma corrente de proteção e não há cancelas de cobrança. A corrente atingiu primeiro o marido, Eduardo Alves Braga. Ao cair a corrente soltou dele, arrebentou e enrolou no pescoço de sua esposa, Gisele Particelli Alves Braga, o que causou a asfixia e fratura da cervical.
O corpo de Gisele foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Jacarezinho. Segundo a chefe administrativa do órgão, Suzane Scandolo Mano, a mulher morreu em decorrência de asfixia e fratura no pescoço. Diferente do divulgado anteriormente, o casal se hospedou em um hotel de Jacarezinho e estaria retornando para Campinas e não estaria indo até Ourinhos (SP) onde participariam do Ourinhos Moto Fest. Eles estavam em uma Honda CB 600 Hornet com placas de Campinhas. A moto parou cerca de 50 metros longe de onde aconteceu o acidente.O médico da concessionária de pedágio que administra o trecho da rodovia esteve no local, mas nada pode fazer para evitar a fatalidade. Além do Corpo de Bombeiros, socorristas da Econorte também estiveram no local. Até o início da tarde  de domingo, Eduardo estava consciente e apresentava sinais do acidente no pescoço e continuava internado no Pronto Socorro da Santa Casa de Misericórdia de Jacarezinho.A principal hipótese é que o motociclista tenha se confundido pois estaria acostumado com o sistema de cobrança de pedágios que isenta os motociclistas da tarifa e oferecem livre acesso a eles justamente pelas laterais das praças de pedágio.

De qualquer forma , a concessionária Econorte, responsável pela rodovia, precisa usar outro sistema de controle. Corrente não é o meio de controlar passagem em rodovia. Mesmo que uma pessoa tente passar sem pagar, o que eventualmente acontece e de forma alguma parece ser o caso, ela não pode estar sujeita a risco de um acidente grave por causa de alguns poucos reais. As autoridades precisam fazer uma verificação em todas as praças de pedágio do país para ver como as concessionárias restringem a passagem. Inclusive em respeito a essa vida perdida de forma brutal e injustificável.