Empresa americana Honeywell acaba de receber homologação para entrar no mercado paulista que já conta mais de 4 milhões de veículos

Uma nova empresa acaba de ingressar no mercado de pedagiamento eletrônico de São Paulo: a norte americana Honeywell protocolou junto a ARTESP a homologação de um sticker tag (etiqueta adesiva para pagamento de pedágio) para comercializar junto às operadoras de pedágio.

“A gente entendeu que a competição no mercado era a melhor forma de levar melhores serviços com menor custo para os usuários das rodovias”, comenta o Diretor Geral da ARTESP, Giovanni Pengue Filho. Atualmente quatro empresas operam o serviço na malha rodoviária estadual: Sem Parar, DBTrans, ConectCar e Move Mais – porém, apenas a Sem Parar fabrica e comercializa desde 2015 as modernas etiquetas adesivas ao invés dos tags maiores em formato de caixa plástica.

Juntas, as quatro empresas têm uma base de 4,3 milhões de veículos em São Paulo. Hoje, 58% dos pagamentos de pedágio já são feitos através do modelo eletrônico nas rodovias paulistas sob concessão. O sticker tag tem custo de produção até 70% mais barato, redução que agora poderá ser repassada para os usuários finais das demais operadoras que contam com um fabricante homologado para os 6,9 mil quilômetros de rodovias paulistas sob concessão.

O equipamento também é mais ecológico, uma vez que dispensa uso de bateria e gera menos resíduo quando descartado. A redução de custos não se dá somente na produção, mas também na distribuição, logística e manutenção, uma vez que a etiqueta adesiva não tem prazo de vida útil. “Com todas essas reduções de custos, a gente espera ver o aumento dos planos com adesão zero, levando novos benefícios para os usuários das rodovias paulistas a partir de uma política que a gente vem adotando desde 2011”, explica Giovanni.

O desenvolvimento no Brasil de tags em formato de adesivo e com valor menor de produção é resultado de uma política pública de transportes do Governo do Estado de São Paulo que vem sendo adotada pela ARTESP na regulação das rodovias concedidas.

Fonte: Artesp

OBS: O Estradas.com.br fez matéria mostrando como o brasileiro paga mais caro e, ao invés de ter descontos, paga mais caro para ter o serviço que os usuários americanos. Leia mais clicando aqui