CUSTO ALTO: Editorial do jornal O Diário de Mogi afirma que o pedágio não pesa apenas no bolso individual do usuário de uma rodovia. Ele tem uma conta social e econômica porque eleva o custo de vida de um município e região. Foto: Aderlei de Souza/Ilustrativa

Causa apreensão e estranheza, o fato de a Agência dos Transportes de São Paulo, a Artesp, e os interlocutores do governador João Doria não contarem, à cidade, qual será exatamente a localização da praça de cobrança do pedágio prevista para Mogi das Cruzes, no projeto de concessão das rodovias litorâneas.

Em fevereiro último, em resposta exclusiva a este jornal, a Artesp anunciou que a cobrança não seria mais feita no quilômetro 45 da rodovia Mogi-Dutra. Depois disso, no entanto, em diferentes oportunidades, sob o escudo de que “os estudos ainda não sendo elaborados”, a agência não deu mais um pio sobre o assunto.

Problema é: enquanto essa caixa-preta permanece passada, o tempo vai passando. Desde o mês passado, quando os planos do Governo do Estado vieram a público e se soube que a concorrência para a concessão do lote de rodovias do litoral pode ser lançada ainda neste ano – em dezembro, essa indefinição assombra Mogi das Cruzes.

Fonte: O Diário de Mogi