A Rota do Oeste, que pertence à Odebrecht TransPort, pode assumir as obras sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) na BR-364/163. Entre as obras está o trecho entre Cuiabá e Rondonópolis. A falta de recursos da União seria um dos motivos para o repasse das obras.

Em junho a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) solicitou para a Rota do Oeste um estudo para a realização de recuperação emergencial, além de futura recuperação definitiva e manutenção do pavimento existente na BR-163/364, do trecho sob responsabilidade do DNIT.

O trecho que pode ser assumido pela Rota do Oeste compreende da entre a saída de Rondonópolis (km 130,2) e início da via duplicada na Serra de São Vicente (km 261,9); do fim da Serra (km 278,9) ao acesso da rodovia dos Imigrantes (km 321,3), em Cuiabá, e do Trevo do Lagarto (km 353,5), em Várzea Grande, ao município de Rosário Oeste (km 461,1). Um total de 282,3 quilômetros.

De acordo com o Valor Econômico, a falta de recursos seria o motivo pelo qual a União estaria repassando para a Odebrecht TransPort as obras do DNIT em Mato Grosso. Dos 850 km da concessão vencida pela Odebrecht 400 km em obras de recuperação, pavimentação e duplicação ficaram sob responsabilidade do DNIT, o que permitiu o deságio de 52% no valor da tarifa do pedágio. O Valor Econômico destaca, que os contratos do DNIT deverão ser rescindidos nas próximas semanas e a entrega do trecho para a Rota do Oeste será realizada por meio de aditivos no contrato de concessão.

Em nota a Rota do Oeste revela que o estudo para a recuperação dos 282,3 km já foi entregue a ANTT no último dia 9 de julho. “Após esta data, não houve nenhum fato novo. A Rota do Oeste ressalta que está preparada para assumir os trabalhos caso a decisão da Agência seja pela transferência deste escopo à Concessionária, mediante reequilíbrio econômico financeiro concomitante”, declarou a Rota do Oeste.

Confira nota encaminhada pela Rota do Oeste, que pertence à Odebrecht TransPort:

A Rota do Oeste informa que recebeu da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), no dia 2 de junho, solicitação de estudo para realização de programa de recuperação emergencial, bem como de futura recuperação definitiva e manutenção do pavimento existente na BR-163/364 no trecho sob responsabilidade do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).

Diante da demanda, elaborou projeto, com estimativa de custos, para realizar a recuperação do trecho de 282,3 km em três etapas: recuperação emergencial, nos moldes realizados nos trechos da rodovia sob a responsabilidade da Rota do Oeste; recuperação profunda, com reconstituição de pavimento; e duplicação, sendo que os dois últimos demandariam a elaboração, ainda, de projetos executivos. O assunto também foi objeto de carta oficial enviada pelo ministro dos Transportes, Jorge Bastos, à Agência com data de 09 de julho.

Após esta data, não houve nenhum fato novo. A Rota do Oeste ressalta que está preparada para assumir os trabalhos caso a decisão da Agência seja pela transferência deste escopo à Concessionária, mediante reequilíbrio econômico financeiro concomitante.

O trecho em questão fica entre a saída de Rondonópolis (km 130,2) e início da via duplicada na Serra de São Vicente (km 261,9); do fim da Serra (km 278,9) ao acesso da rodovia dos Imigrantes (km 321,3), em Cuiabá, e do Trevo do Lagarto (km 353,5), em Várzea Grande, ao município de Rosário Oeste (km 461,1) e tem um total de 282,3 quilômetros.