A Rota do Atlântico, rodovia pedagiada de 30 quilômetros que leva ao Complexo Industrial Portuário de Suape e às principais praias do litoral Sul, fechou o primeiro ano com avaliação positiva por parte dos usuários, que destacaram a rapidez como o principal ponto positivo da estrada. A rota se tornou a alternativa de 15 mil veículos diários, que antes contavam unicamente com a PE-60 para seguir para o litoral sul. Outro destaque foi o preço do pedágio, considerado o terceiro pior “problema” na lista de itens negativos da estrutura.

Os dados são da pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Com questionário aplicado no período de 11 a 15 de dezembro, com amostra de 500 entrevistados, a concessão do Complexo Viário de Suape conquistou 92% de satisfação.

De acordo com o resultado do levantamento, rapidez no trânsito (41%), pavimentação de qualidade (29%) e boa sinalização (20%) são os principais benefícios proporcionados pela via expressa. A economia de tempo foi destacada como principal motivação para usar a rodovia por 84% dos pesquisados. “Hoje em dia, tempo é saúde. Reduzir o tempo de estrada representa mais horas de sono, mais tempo com a família e, no caso de empresas, representa menos horas extras a serem pagas aos funcionários”, destacou o presidente da Concessionário Rota do Atlântico, Elias Lages. “Pela rota do atlântico, o trajeto do Aeroporto até Suape é feito em 40 min”, destacou.

Segundo ele, ainda que a predominância do fluxo da rodovia seja de pessoas das classes B e C, a tarifa cobrada nas cinco estações de pedágio não foi citada como o principal ponto negativo da estrutura. “As pessoas estão priorizando qualidade e percebemos isso. De acordo com a pesquisa, o preço foi citado apenas por 14% das pessoas como o maior problema. Em primeiro lugar, com 33%, ficou o volume de pessoas que não enxergavam o problema. Em segundo, as obras na estrada reuniram 16% das queixas”, detalhou. A tarifa básica para carros leves é de R$ 6.

A Rota do Atlântico é uma concessão do governo do estado às empresas Odebrecht Transport (50%) e a Invepar (50%), que formaram a concessionária Rota do Atlântico.