FIQUE ATENTO: Campanha da Abrati, neste mês de dezembro, vai enfocar os perigos que estão por trás das passagens de ônibus mais baratas cobradas por empresas de ônibus clandestinos. Foto: Divulgação/PRF

De acordo com a entidade, campanha ‘Busão Bom é Busão Legal!’ é inspirada em situações cotidianas e reais para mostrar ao público o que pode acontecer ao viajar com uma empresa ilegal

A Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati) lança neste mês a campanha nacional ‘Busão Bom é Busão Legal!‘ para alertar os passageiros sobre os contratempos que podem sofrer ao optarem pelo transporte clandestino.

De acordo com a entidade, a iniciativa foca na ilegalidade travestida de modernidade e tecnologia, que confunde ainda mais a população com o título de fretamento colaborativo.

Ainda de acordo com a Abrati, por conta das das festas de fim de ano, a campanha usa uma linguagem simples e descontraída com o intuito de sensibilizar e conscientizar os passageiros para os riscos do transporte ilegal, que ganhou espaço em 2020, por conta da restrição do transporte rodoviário regular de passageiros.

“Durante a pandemia, o transporte clandestino, que não segue as regras de controle e respeito ao cliente, aproveitou o cenário de redução das linhas regulares para crescer em torno de 30% no país, sofisticando-se e tomando ares de legalidade, em especial nos canais de venda online”, destaca Letícia Pineschi, porta-voz da Abrati.

Pineschi acrescenta que, mesmo com o retorno das linhas regulares, ainda existe uma grande parcela da população que recorre ao transporte ilegal por conta das tarifas mais baratas. “Mas, essa possível vantagem é uma ilusão, já que não leva em conta as garantias para uma viagem tranquila e segura”.

Nova campanha

A nova campanha da Abrati apresenta problemas cotidianos de quem embarca em serviços clandestinos, que foram inspirados nos relatos reais. A ação será divulgada para todas as associadas Abrati, além de entidades parceiras, e estará no ar por um mês com vídeos de 30 segundos nas três principais emissoras de TV aberta do Brasil em nove estados e o Distrito Federal, além das redes sociais da entidade.

Com uma pitada de bom humor, mas com muito esclarecimento, os filmes relatam as dores de cabeça que os passageiros podem ter com o uso de aplicativos. Entre elas, estão os casos de cancelamentos de viagem em cima da hora, fazendo com que os usuários percam seus compromissos, as infinitas horas que podem perder na estrada quando o ônibus quebra ou é parado pela fiscalização, os embarques e desembarques em locais distantes e perigosos, os atrasos recorrentes, e muitas outros casos que comprometem a garantia de uma boa viagem.

Segundo Pineschi, os usuários de transporte clandestino devem saber que o serviço oferecido por essas empresas não dá nenhuma garantia nem tampouco algum amparo, caso se envolve em acidente (sinistro). Toda essa irresponsabilidade, não apenas coloca em risco a vida de milhões de passageiros em todo o Brasil, mas também ceifa milhares de vidas de outros viajantes que circulam nas rodovias”, destaca. Mais informação no site da Abrati.