Nessa semana, motorista de aplicativo desrespeitou placa de pare e carro foi atingido por um ônibus, matando duas irmãs que estavam no veículo
A Polícia Militar Rodoviária (PMRv) registrou neste ano 631 acidentes no Anel Rodoviário de Belo Horizonte, uma das principais vias que ligam a capital mineira à região metropolitana.
De acordo com a PMRv, são 27 quilômetros que cortam 40 bairros e três importantes BRs passam pelo Anel a 040, a 262 e a 381. A rodovia, com o tempo, teve que ser adaptada com alternativas para quem não está apenas de passagem, de uma cidade para outra, ou de um estado para o outro, mas transitando entre bairros.
O Anel foi se adequando, fazendo um arranjo, uns puxadinhos. E há locais em que os motoristas precisam passar devagarinho, com atenção e paciência para enfrentar o desconforto e os riscos.
“O asfalto irregular, muito acidente, matagal tampando as entradas, sempre dá acidente nesse pedacinho aqui”, disse o ajudante de clínica Wellington Muniz.
Sobre o trecho do Anel Rodoviário, no bairro Califórnia, a concessionária Via 040, que administra a BR, respondeu que uma equipe de manutenção vai, ainda nesta sexta-feira (18), até o local para avaliar a situação e tomar as medidas necessárias.
Nesta sexta, a TV Globo procurou o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para perguntar sobre as obras do rodoanel e as condições do Anel, mas o órgão não respondeu aos questionamentos.
Mortes
Na segunda-feira (14), um motorista do aplicativo Uber avançou a preferencial, não respeitando a placa de ‘pare’, e foi colhido na lateral por um ônibus, que trafegava no sentido Rio de Janeiro. Em decorrência da imprudência do motorista, duas irmãs morreram.
Até na terça-feira (15), a PMRv tinha registrado 631 ocorrências neste ano, no Anel. Em média, mais de duas por dia (2,19). Quase 22% acima do que no mesmo período de 2018, que foram 518.
Fonte: Estradas com Portal G1