FECHADA: A BR-174, entre Castanheira e Juruena, no Mato Grosso, está totalmente bloqueada na altura do Km 850, devido às chuvas intensas na região. Não há previsão de liberação, de acordo com o Dnit. Foto: Divulgação

Rodovia foi alagada pelo rio Vermelho, cujo nível da água subiu excepcionalmente devido às chuvas intensas na região

A rodovia BR-174, entre Castanheira e Juruena, no Mato Grosso, está totalmente bloqueada na altura do Km 850, por conta do alagamento na pista causado pelas intensas chuvas que atingem a região, de acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Ainda de acordo com o Dnit, o Rio Vermelho alagou a pista e, por este motivo, o tráfego teve que ser interrompido totalmente. A liberação da pista deverá acontecer somente após o nível da água baixar e ter sido feita uma inspeção na rodovia.

O Dnit informou ainda que os motoristas devem aguardar a liberação da via em locais onde haja apoio. O órgão acrescentou que o trecho alagado fica 25 quilômetros à frente de Castanheira, a cerca de 75 quilômetros de Juruena. Ainda esta semana, o Dnit irá publicar uma portaria definindo as restrições de peso e tipos de carga permitidos na BR-174.

Sem asfalto

O Dnit esclareceu que a BR-174 é uma rodovia rural não pavimentada, que foi federalizada em dezembro de 2014. A pavimentação da rodovia, de Castanheira a Colniza, está prevista por meio do convênio 143/2013, firmado com a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra/MT). Mas, o órgão não informou quando a obra terá início.

A previsão de investimento para esse empreendimento é de aproximadamente R$ 685 milhões, do km 815 ao 1137 (Castanheira a Colniza). Segundo o Dnit, a obra deve sair após a aprovação dos estudos ambientais e de componentes indígenas por parte da Funai e da Sema.

Segundo o Dnit, há contratos de manutenção na região e, de setembro de 2019 até o momento, foram realizados patrolamento, encascalhamento e restauração de pontes de Castanheira a Colniza. A rodovia conta com 129 pontes, sendo duas de concreto e o restante de madeira.

Ainda conforme a posição do Dnit, atualmente, há três contratos de manutenção na região que cobrem uma extensão de 363,70 quilômetros, na qual há sete frentes de serviço na rodovia.

Conforme a programação estabelecida, está sendo priorizada a recuperação dos pontos críticos da rodovia e na recuperação das estruturas das pontes de madeira que se encontravam mais desgastadas, visando garantir a trafegabilidade.