Entidades e lideranças políticas de Londrina que reivindicam a duplicação da PR-445, entre a Warta e Mauá da Serra, solicitam a inclusão de uma praça de pedágio depois do município de Tamarana (55 km de Londrina). Esta seria uma alternativa de viabilizar a obra, já que o Estado ainda não possui verba para custear os trabalhos.

De acordo com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), Flávio Balan, o governador afirmou que não vai medir esforços para garantir o projeto.

Ele destaca que o argumento utilizado pelas entidades é que com a duplicação, os veículos estarão em melhores condições, evitando constantes manutenções e acidentes.

“Apesar de muitas pessoas leigas no assunto da cidade acharem que o pedágio pode onerar o próprio empresário, que está fora do contexto, a gente coloca na ponta do lápis, que vai cobrar para que não se cobre valores altos, que o pedágio pode ser insignificante se levarmos em conta as vidas economizadas”, comentou.

Além disso, a posição estratégica também visa evitar transtornos e impedir o desenvolvimento dos trabalhadores de Tamarana. O grupo também sinalizou obras na PR-323 até a divisa com o estado de São Paulo. A previsão é do governador é para trabalhos nesta rodovia, entre Guaíra e Maringá.

As entidades esperam em um prazo de 60 dias receber uma resposta do governo do Estado.