Situação delicada da obra de arte especial que dá acesso à Via Dutra, bloqueada desde 23 de janeiro
Depois de quase um mês, a empresa SPObras, contratada pela Prefeitura de São Paulo, deu o resultado do estudo feito na Ponte da Marginal do Tietê, acesso á Via Dutra (BR-116), na capital paulista.
De acordo com o laudo, há infiltração, corrosão e comprometimento de estabilidade da ponte. A ponte está com a estrutura abalada, o que justifica sua interdição, esclarece a Prefeitura. A liberação ainda está sem data definida.
De acordo com o laudo da empresa, há problemas que comprometem a estabilidade estrutural, assim como há infiltração em junta de dilatação e corrosão na armadura que ajuda a dar sustentação à laje da ponte. Em sete imagens, o documento aponta que a estabilidade da ponte está comprometida. Outras cinco fotos apontam problemas de infiltração na estrutura da ponte.
A foto acima, do pilar número 6, mostra junta de dilatação “com infiltração e estrutura do aparelho de apoio comprometida, colocando em risco a estabilidade da ponte”. Há também fotografias da estrutura exposta por causa da infiltração.
Em nota, a pasta informa que ainda não é possível avaliar custo e prazo para entrega da reforma do viaduto, mas, por se tratar de uma obra emergencial, os trabalhos devem ser concluídos em no máximo seis meses.
A secretaria acrescenta que a obra já foi escorada e que “estão em andamento as análises e vistorias na estrutura para que seja determinada a extensão dos danos e o melhor projeto de recuperação e reforço da viga rompida”. “Foi executada a armação e a concretagem da estrutura para futuro macaqueamento e posterior recuperação da viga rompida”, disse.