Participantes de disputa ilegal gravaram vídeo na Rodovia Cândido Portinari (SP-334). Esse é o terceiro flagrante em vias da região de Ribeirão Preto (SP) em dois meses
A Polícia Rodoviária informou nesta sexta-feira (17) que está analisando as imagens de um racha envolvendo um carro e três motos na Rodovia Cândido Portinari (SP-334), entre Franca (SP) e Batatais (SP), que foram divulgadas pelo EPTV 1.
O vídeo mostra o motorista e três ocupantes do automóvel comemorando, no momento em que o veículo atinge 250 quilômetros por hora na rodovia, cujo limite de velocidade é de 110 quilômetros por hora. Os homens ainda não foram identificados.
A data do racha também está sendo apurada, uma vez que as imagens foram divulgadas em redes sociais na internet. O local onde a competição ocorreu fica próximo a uma praça de pedágio e uma usina de açúcar.
Segundo a polícia, o material divulgado também será usado junto a outros indicadores, com o objetivo de aprimorar a forma de policiamento da via, que é considerada umas das principais no interior de São Paulo.
Esse não é o primeiro racha registrado esse ano em rodovias na região de Ribeirão Preto (SP). Em julho, motoristas e motociclistas foram flagrados em disputas com veículos de luxo a 300 quilômetros por hora na Rodovia Antônio Machado Sant’Anna (SP-255).
Moradores de condomínios às margens da via contaram que as disputas ilegais são frequentes, principalmente aos finais de semana e feriado. Ainda segundo os denunciantes, os rachas têm até plateia; pessoas que ficam em cima de um viaduto com binóculos.
Motoristas de dois carros também foram flagrados em um racha na Rodovia Anhanguera (SP-330), na tarde de 15 de julho. Segundo um casal que gravou as imagens, os condutores estavam a 150 quilômetros por hora e, por pouco, não causaram um acidente.
O Ministério Público informou que apura os rachas praticados em rodovias da região. Já a Polícia Civil alegou que também avalia os vídeos e já conseguiu identificar alguns dos motoristas. As identidades deles, porém, não foram divulgadas.
Fonte: www.g1.com.br