Motoristas estrangeiros tentam burlar a lei de trânsito brasileiro ocultando ou adulterando as placas de seus veículos
Um flagrante comum nas unidades de fronteira da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no Rio Grande do Sul: veículos estrangeiros com placas adulteradas. Segundo os agentes da PRF, os motoristas tentam escapar da fiscalização de velocidade.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), as placas dianteira e traseira devem ter visibilidade e legibilidade e adota-se a distância mínima de 40 metros como referência.
A legislação prevê autuação no valor de R$293,47, sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e remoção do veículo ao depósito. As intervenções nas placas para tentar evitar a fiscalização, especialmente a de velocidade por radar fotográfico são diversas.
De acordo com os policiais, é frequente flagrar algum algarismo apagado intencionalmente, placa dianteira removida ou até mesmo ocultação completa da placa traseira por algum artifício.
Na última semana, dois casos chamaram a atenção dos agentes. Em uma das ocorrências a placa dianteira fora removida e a traseira estava completamente branca (a original argentina é preta). Em outro, as placas do veículo foram cobertas por uma chapa metálica fosca, impedindo a leitura dos caracteres.
Num terceiro caso, um automóvel argentino realizou uma ultrapassagem em local proibido e foi abordado por agentes da PRF. Ao vistoriar o veículo, os agentes constataram que um dos números da placa foi alterado e estava em desacordo com o que constava no documento.
Diante dos fatos, o delegado plantonista determinou a prisão do condutor pelo crime de adulteração de sinal identificador.
A Polícia Rodoviária Federal manterá fiscalização rigorosa para combater essa prática nas rodovias federais. Todos os veículos autuados são liberados para prosseguir viagem após a correção da placa e, no caso de veículos estrangeiros, após o pagamento das infrações em alguma agência bancária.