Obras incluem o trecho de 444 km. É o 2º maior repasse feito pelo banco a uma concessionária de rodovias, em 2024
Pouco mais de cinco bilhões de reais. Essa é a cifra que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou para dar apoio financeiro à concessionária Nova Rota do Oeste para a duplicação de 444 quilômetros da BR-163/MT, principal corredor logístico do agronegócio brasileiro.
De acordo com o BNDES foram subscritos R$4,575 bilhões em debêntures e aprovado um financiamento de R$475 milhões, por meio do BNDES Finem.
Segundo o banco, a oferta de debêntures foi coordenada pelo BNDES com o BNP Paribas, que também investiu na emissão. O projeto de duplicação desse trecho da rodovia, além da implementação de melhorias, tem investimento total de R$9 bilhões.
Com os investimentos, todo o trecho sob concessão de 850 quilômetros, entre Itiquira (MT) e Sinop (MT), estará duplicado até 2029, beneficiando 19 municípios e dois terços da população do estado.
A BR-163/MT transporta mais de 20% da exportação agrícola do país (40 milhões de toneladas ou US$33 bilhões em 2023), escoando a produção para os portos das regiões Norte e Sudeste.
Este financiamento é o segundo maior repasse feito pelo banco a uma concessionária rodoviária em 2024, ficando atrás apenas do acordo firmado com a CCR, responsável pela Via Dutra (BR-116) e pela Rio-Santos (BR-101).
Menos acidentes
As obras têm potencial para gerar 3.400 empregos diretos e indiretos, e mais de 2.400 após a implantação. Quando concluída, a duplicação vai reduzir em 35% o número de sinistros (acidentes) e em 20% o tempo de viagem entre Cuiabá (MT) e Sinop (MT).
Com informações da Ascom do BNDES