As melhorias previstas para a rodovia BR-101 pela concessionária Eco101 ainda devem demorar a fazer parte efetivamente da vida dos capixabas. Apesar de a cobrança do pedágio ter sido iniciada nesse domingo (18) em duas das sete praças, as obras de duplicação da via, principal demanda dos usuários, devem ser concluídas até o fim da concessão, que é de 25 anos.

 Até o início da cobrança do pedágio, as modificações feitas na estrada contemplaram a instalação de mais de 260 mil tachas refletivas ao longo dos 476 km da rodovia e cerca de 3.000 placas de sinalização (de regulamentação e de advertência), desde indicadoras de velocidade a alertas de trechos perigosos, especialmente em curvas e em entroncamentos de trechos urbanos.
A principal reivindicação dos motoristas que precisam trafegar pela via é a sua duplicação, já que o traçado sinuoso da BR-101 e o tráfego pesado de carretas carregadas de eucalipto, principalmente no trecho entre Aracruz, no norte do Estado e o sul da Bahia, o que aumentam o índice de acidentes na via.
Essas carretas, cuja maioria presta serviço à Aracruz Celulose (Fibria), também provocam a maior demanda por reparos na rodovia, já que o peso excessivo danifica o asfalto, o que torna perigosa a tarefa de trafegar pela BR-101. No período de corte do eucalipto, as estradas ficam intransitáveis pelo peso das carretas, que chegam a ter 25 metros de cumprimento, com capacidade para transportar até 100 toneladas cada.