Foi a maior apreensão de armas do ano na capital federal, segundo a PM. Suspeitos tinham armamento usado pelo Exército americano e por tropas especiais da polícia

Três homens e duas mulheres foram presos na noite de sexta-feira (17), após uma perseguição no Distrito Federal, com um “arsenal de guerra” dentro de uma caminhonete blindada. Com o grupo, havia materiais explosivos, dez fuzis, dez pistolas, carregadores e munição. Segundo a Polícia Militar, também levavam dinheiro e drogas.

Imagens divulgadas pela PM mostram o momento da perseguição à caminhonete (confira acima). A polícia chegou até os suspeitos perto do Restaurante Comunitário de Samambaia, depois de que tentarem fugir de uma blitz na BR-060.

No automóvel, que tinha sido roubado anteriormente, havia também uma criança de colo. De acordo com a PM, a criança era usada para “despistar” os policiais. Ela foi encaminhada ao Conselho Tutelar.

Por causa da grande quantidade de explosivos, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi acionado para apurar se o material representava perigo aos militares. Cães farejadores e o helicóptero da corporação foram utilizados durante a ação.

Um dos presos, Victor Miranda, de 25 anos, deu entrevista após a prisão. Ele disse que tinha sido contratado por criminosos do presídio de Formosa, no Entorno do DF, para fazer o “frete” das armas por R$ 3 mil. O rapaz já tem passagem pela polícia.

De acordo com a PM, esta foi a maior apreensão de arma do ano no DF. A corporação afirma que o armamento apreendido é o mesmo usado pelo Exército americano e até por terroristas. Os fuzis, por exemplo, são utilizados apenas por tropas especiais das polícias.

Informações preliminares afirmam que a intenção do grupo era explodir caixas eletrônicos ou agir internamente no presídio. O caso está sob investigação da Polícia Federal.

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