PREVENÇÃO: Ação nesta quinta-feira (25), entre 8h e 12h, no Conjunto Esportivo Jubileu de Ouro (entrada pela Av. Max Wirth), em Oswaldo Cruz (SP), irá orientar motociclistas sobre como pilotar com segurança e respeito às leis de trânsito. Foto: Aderlei de Souza/Ilustrativa

Ações para comemorar a data têm como objetivo ajudar os condutores em suas jornadas nas ruas avenida e estradas

Nesta terça-feira, 27 de julho, mais de 28,6 milhões de motociclistas – segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) – comemoram seu dia. A data é um pretexto para os condutores refletirem sobre sobre a participação da classe no cenário nacional.

Ainda segundo o Denatran, em mais de 45% dos municípios brasileiros, o número de motocicletas supera o de outros tipos de veículo. Outro dado que impressiona é o da produção anual no Polo Industrial de Manaus (PIM); em 2020, foram 961.986 unidades.

Porém, esse aumento do número de motos pelas vias públicas brasileiras – salvo em 2020 que teve queda, se comparado aos anos de 2018 e 2019 – aliado à imprudência de muitos motocilistas se traduz num outro dado alarmante: o de ocorrência de acidentes (sinistros) com mortes.

De acordo com dados do Seguro DPVAT, das 38.081 indenizações pagas por acidentes no ano passado, 28.340 envolveram motocicletas. Três a cada quatro sinistros de trânsito no Estado de São Paulo, em 2020, envolveram motos.

Pensando nessas estatítiscas e como forma de orientar e conscientizar os motociclistas, a concessionária Entrevias promoverá nesta terça-feira (27), das 9h às 11h, atividades em Sertãozinho e Marília, com apoio da Polícia Militar Rodoviária (PMRv).

Segundo a empresa, a iniciativa é um forma de promover a segurança no trânsito. Entre as ações, estão a distribuição de adesivos refletivos, panfletos com orientações de segurança no trânsito e instalação de antena corta-pipa.

Ainda de acordo com a Entrevias, na cidade de Marília, o evento será na base da PMRv, no km 452 da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294); e, em Sertãozinho, também na base da Corporação, no km 327 da Rodovia Attílio Balbo (SP-322).

Campanhas permanentes

Segundo a Entrevias, durante o período, os motociclistas serão abordados pelos policiais e por profissionais da concessionária. Eles poderão instalar os adesivos refletivos no capacete e na moto e a antena corta-pipa no guidão do veículo. Além disso, receberão um panfleto com diversas dicas de segurança para prevenção de sinistros.

As equipes da concessionária também farão abordagens educativas para alertar os condutores sobre o respeito à leis de trânsito e sobre os cuidados com a manutenção dos veículos, além reforçar outras dicas, como: utilizar calçado adequado, luvas, além de respeitar as leis de trânsito e acender os faróis. Veja mais informações no site da Entrevias.

Revisão elétrica

Outra iniciativa que visa a manutenção das motocicletas e a segurança dos condutores vem de uma empresa fabricante de velas de ignição, que explica a importância da revisão preventiva para garantir segurança e evitar imprevistos na viagem.

Segundo Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK, o bom funcionamento da motocicleta depende da manutenção adequada das velas de ignição, uma v ez que as motos trabalham em condições mais severas do que nos carros. “Enquanto os motores dos automóveis têm a rotação de torque na faixa de 2,5 mil a 5 mil giros, a das motocicletas varia de 6 mil a 9 mil giros, no caso de baixa cilindrada, e de 9 mil a 12 mil giros, para média e alta cilindrada. Esse regime de rotação provoca um desgaste mais acentuado das velas de ignição, que pode provocar dificuldade na partida, marcha lenta irregular, falha na aceleração e aumento do consumo de combustível”, explica.

O especialista explica que a revisão das velas geralmente é realizada a cada seis meses ou 6 mil km rodados, embora algumas motos utilizem velas especiais com plano de 45 mil km, sendo recomendado olhar o manual do veículo. “Na inspeção das velas de ignição, é importante observar também os terminais supressivos (‘cachimbinhos’), sobretudo a parte de borracha que faz a vedação e evita que o motor falhe em dias de chuva”, orienta Mori. A troca dessas peças costuma ser feita a cada três anos.

Motos monocilíndricas

Mori ressalta que as motos monocilíndricas – que representam 90% do mercado, sendo mais utilizadas por motociclistas profissionais – demandam atenção redobrada para revisão preventiva, sob o risco de pane. “Quando surge algum problema com a vela, o motor simplesmente não pega. O cuidado com a manutenção deve ser maior”, ressalta. Nestas motocicletas, a manutenção apresenta baixo custo.

Em caso de dificuldade na partida, a recomendação é não insistir para evitar transtornos com o descarregamento da bateria. “Geralmente, as baterias de motos são pequenas. Se o motociclista insistir na partida, a bateria pode descarregar facilmente. Para evitar transtornos, é preciso atentar à manutenção do sistema de ignição, que está diretamente ligado à partida do motor”, afirma o consultor.

Outros itens

O especialista recomenda fazer uma lista para checar com o mecânico, incluindo itens como pneus, sistemas de iluminação, freios e transmissão, além do sistema de ignição da motocicleta.

Além do risco para o motociclista e o garupa, defeitos repentinos trazem gastos inesperados e, muitas vezes, evitáveis. Com a revisão completa e periódica, o motociclista pode se programar para manter a saúde da moto. Mais informações, visite o site da empresa.