De acordo com os moradores dos bairros próximos à Serra do Itapeti, objetivo é fazer um comparativo, substituindo a palavra Mogi-Dutra por Mogi Doria
O “adesivaço” prometido pelos representantes do ‘Movimento Pedágio Não’ acontecerá neste sábado, a partir das 10 horas, no último semáforo da saída da rodovia Mogi-Dutra, nos dois lados da pista, próximo ao posto de combustível Itamarati.
A intenção dos organizadores é ampliar o protesto com o engajamento de mais pessoas nessa campanha contra a intenção da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) de construir uma praça de cobrança de taxas na altura do km 45 da principal ligação rodoviária da cidade.
Os adesivos terão a frase: “Pedágio Mogi-Doria, Não”. O professor de Educação Física, Paulo Boccuzzi, um dos representantes do Movimento, integrado por moradores dos bairros e condomínios próximos à Serra do Itapeti, explica que o objetivo é fazer um comparativo, substituindo a palavra Mogi-Dutra por Mogi Doria.
Acreditamos que é o governador quem pode dar a palavra final de descontinuidade desse pedágio. Estamos contando com ele nesse sentido; por isso temos que dar os nomes aos bois, em vez de esconder quem realmente tem a responsabilidade por esse ato”, explica.
Boccuzzi disse que nessa primeira etapa, o trabalho deve ser feito por um grupo de 12 pessoas que pretende adesivar 1.500 carros nos dois lados da pista, onde trafegam também motoristas da Capital e da região que utilizam a Mogi-Dutra para chegar ao litoral, através da Mogi-Bertioga.
De acordo com o professor, esse deve ser o primeiro de outros ‘adesivaços’ que serão realizados na cidade. Ele disse que também estão sendo estudadas novas ações para impedir que essa proposta se concretize.
Ontem os representantes do movimento tiveram um encontro com diretores da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Mogi, na sede da entidade, para unir forças e discutir outros caminhos contra o plano da Artesp.
Segundo Boccuzzi, depois ter analisado a proposta, advogados observaram que a Artesp não cumpriu as formalidades na condução das audiências públicas, além de ter descumprido exigências técnicas no projeto, motivo pelo qual decidiram formalizar uma denúncia ao Ministério Público, pedindo a anulação dos procedimentos realizados.
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