O presidente da Câmara de Taubaté, Luizinho da Farmácia (PR), participou de reunião com representantes da Prefeitura, concessionária Ecopistas, Artesp (Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo), DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) e com o deputado estadual Pe. Afonso Lobato (PV) para discutir o traçado do prolongamento da rodovia Carvalho Pinto até à rodovia Oswaldo Cruz.

No encontro, realizado na sede do Legislativo, ontem, terça-feira, 7, com a presença do vereador Jeferson Campos (PV), técnicos discutiram três diferentes alternativas: uma apresentada pela Ecopistas, que abrange área para qual há projetos de loteamentos e casas construídas, outra apresentada pela Prefeitura, que abrange a zona rural, e a terceira opção, em local entre a primeira e a segunda.

“Acredito que devemos submeter as três opções à análise para vermos qual é a melhor. Temos um processo de expansão que deve ocorrer no local e este processo não pode ser atravancado”, defendeu Luizinho da Farmácia.

O diretor de investimentos da Artesp, Theodoro de Almeida Pupo Júnior, explicou que o trecho deve ser construído obedecendo aos padrões de rodovia classe zero, com acesso apenas a cidades e não a propriedades. Ele afirmou a necessidade de se buscarem alternativas para conciliar o traçado que seja próximo à técnica exigida e aos interesses da Prefeitura. “Temos que pensar também no futuro, quando será necessário um prolongamento da Carvalho Pinto até o Rio de Janeiro”, acrescentou.

Presidente da Ecopistas, Flávio Freitas destacou a terceira alternativa, que pondera a opção inicial da concessionária com a proposta apresentada pelo Executivo. Segundo ele, a terceira procura atender maior espaçamento de área para expansão do município, sem, contudo, atingir local com grande impacto ambiental, montanhoso, com vegetação primária e nascentes de água. “Este impacto pode ser impeditivo ao traçado apresentado pela Prefeitura.”

“Felizmente, a alternativa da Prefeitura está sendo avaliada e pudemos abrir este canal de discussão em um bom nível”, disse o secretário de Planejamento da Prefeitura, o arquiteto Antonio Carlos Pedrosa, que colocou as possibilidades de tornar a área de interesse social e de não permitir comercialização de terras no entorno.

O deputado Afonso Lobato afirmou que pretende tratar junto ao secretário de Meio Ambiente do Estado, Bruno Covas, para agilizar a aprovação do projeto, e o diretor regional do DAEE, Nazareno Mostarda Neto, que fez o encaminhamento do projeto para análise da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental).