
Médico Álvaro Puccinelli concedeu entrevista à rádio Tupi (ouça abaixo), na qual aborda os pontos positivos da lei, aprovada recentemente pelo Congresso Nacional
O médico toxicologista e presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica, Álvaro Pulchinelli Júnior, concedeu entrevista ao programa “Francisco Barbosa”, na rádio Tupi, para falar do exame toxicológico na primeira habilitação.
O especialista esclareceu que os exames são realizados de uma forma bastante simples, e servem para verificar se há a presença ou não de várias substâncias que podem alterar a capacidade do indivíduo em conduzir um veículo. “São pesquisadas substâncias como cocaína, maconha, anfetaminas, drogas para dor, tipo opioides e algumas outras. Com isso, nós conseguimos cobrir um espaço de tempo de, no mínimo, noventa dias, onde o indivíduo, que está sem contato com essa substância, tem o seu resultado negativo. Caso infelizmente ele tenha contato com a substância, o resultado vai vir positivo”, explica Pulchinnelli.
Segundo o especialista, os laboratórios estão prontos para que essa lei comece a funcionar em pouco tempo. “Essa lei foi implantada há 10 anos no Brasil, e era restrita aos motoristas de categorias C, D e E, profissionais que dirigem ônibus, caminhões e carretas, e, agora, a novidade, por assim dizer, é que todo motorista da categoria A e B, que pleiteia ter uma carteira de moto ou de carro comum, também passe a fazer exame“, disse.