MENOS LIXO: Entre janeiro e abril deste ano, a concessionária Rota do Oeste, responsável pela BR-163, no Mato Grosso, retirou 162.394,27 quilos de resíduos sólidos da faixa de domínio e da rodovia. Foto: Divulgação/Ilustrativa

De acordo com a Rota do Oeste, responsável pela rodovia, até abril deste ano, foram 162.394,27 quilogramas

Entre janeiro e abril deste ano, a concessionária Rota do Oeste, responsável pela BR-163, no Mato Grosso, retirou 162.394,27 quilos de resíduos sólidos da faixa de domínio e da rodovia.

Segundo a empresa, esse número equivale a cerca de uma tonelada e meia de resíduos retirados todos os dias e é 5% maior do que o equivalente ao mesmo período de 2021. A remoção do material descartado contribui para a segurança viária, já que objetos na pista podem causar acidentes (sinistros).

De acordo com o gerente de Sustentabilidade da concessionária, Antero Mafra, o período de estiagem contribui para o aumento do risco de incêndio. “Os resíduos deixados na rodovia, ainda mais com a possibilidade de focos de incêndio, são prejudiciais tanto ao meio ambiente – já que o trecho sob concessão da BR-163 pela Rota do Oeste engloba a uma grande variedade de fauna e flora – quanto aos motoristas – que tem a visibilidade e trafegabilidade prejudicadas”, destaca.

Segundo a Rota do Oeste, as equipes de Tráfego realizam inspeções 24 horas por dia na rodovia e durante o trajeto, além de outras tarefas, recolhem todo o tipo de objeto na pista, acostamento e faixa de domínio. O que os operadores mais encontram são restos de pneus (pneumáticos) que se soltam dos veículos. Esse material é encaminhado para processamento e transformado em mistura asfáltica, que retorna para a BR-163 em obras no pavimento com a aplicação de Cimento Asfáltico de Petróleo Modificado por Borracha de Pneu (CAP).

Destinação correta

De acordo com a empresa, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que corresponde a Lei nº 12.305, é seguida à risca pela Rota do Oeste. O material pneumático, que corresponde a 45% do total recolhido, somado aos resíduos contaminados por produtos perigosos, foram encaminhados a empresas especializadas em coprocessamento. Os recicláveis (7%) foram levados para empresas ou cooperativas de reciclagem parceiras da concessionária e o que não pode ser reaproveitado foi destinado aos aterros sanitários. Já os resíduos de material de saúde foram encaminhados à incineradoras.

MAIS SEGURANÇA: Lixo retirado às margens da BR-163, no MT, contribui para a segurança na rodovia. Foto: Divulgação

Reconhecimento

A conduta da Rota do Oeste com relação à gestão ambiental tem sido reconhecida pelos órgãos fiscalizadores. A BR-163 esteve, durante os anos de 2020 e 2021, entre as cinco rodovias federais do Brasil que melhor desempenham atividades voltadas ao cuidado com o meio ambiente e às práticas de preservação, de acordo com o Índice de Desempenho Ambiental (IDA) da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

O resultado da pesquisa do Índice de Desempenho Ambiental (IDA) de 2022 ainda não foi divulgado pela ANTT, mas a expectativa é seguirmos entre as cinco mais bem colocadas.  Mafra conta como a empresa se preparou para o estudo “Nós seguimos as ações propostas e estamos implantando novas práticas como o reaproveitamento de água pluvial nas bases da Concessionária e a revisão dos protocolos de Operação em busca de mitigar os impactos ambientais de produtos perigosos ao longo do trecho”, explica.

Com informações da Ascom da Rota do Oeste

1 COMENTÁRIO

  1. E só para isso que servem e limpar beira da pistas
    O pior lixo é a rota oeste dos mortos que que teve na rodoviá eles não mostram pela mau conservação

Comentários encerrados