VÍDEOCONFERÊNCIA: Debate no dia 31 de julho discutiu a questão da pandemia do coronavírus e contou com a presença do autor da Lei Seca, deputado Hugo Leal; e do senador, Fabiano Contarato. Foto: Divulgação

De acordo com a Seguradora Líder, assunto foi discutido com a participação do autor da Lei Seca, deputado Hugo Leal; do senador, Fabiano Contarato

Na sexta-feira, dia 31 de julho, autoridades especializadas no tema trânsito se reuniram no painel “Reflexos sociais da pandemia no direito do trânsito”, do congresso digital “COVID-19: Repercussões Jurídicas Sociais da Pandemia”, promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O debate foi moderado pelo presidente da Comissão Especial de Direito do Trânsito da OAB Nacional, Armando de Souza e contou com a participação do autor da Lei Seca, deputado Hugo Leal; do senador, Fabiano Contarato; e do presidente do Instituto de Tecnologias para o Trânsito Seguro (ITTS), Márcio Liberbaum.

De acordo com a Seguradora Líder, o painel teve o objetivo de discutir os acidentes de trânsito no período do isolamento social. O presidente do Instituto de Tecnologias para o Trânsito Seguro, Márcio Liberbaum, reforçou o forte impacto do excesso do consumo de álcool no trânsito, a qualquer tempo, e reafirmou a importância das políticas da lei seca e contra o uso de drogas no trânsito. Ele afirmou que 94% dos acidentes de trânsito ocorrem por falha humana e, deste total, 50% por conta do álcool.

Liberbaum também destacou a importância das operações da Lei Seca e dos exames toxicológicos. “O Brasil já teve quase 60 mil mortes no trânsito por ano e estamos na casa dos 30 mil. Mas esse número ainda revela uma epidemia: e, depois da pandemia, precisamos voltar a tratar desta epidemia”, afirmou.

O deputado Hugo Leal, autor da Lei Seca, destacou os últimos dados de indenizações pagas pelo Seguro DPVAT. “Apesar de termos mais atenção à segurança viária, as autoridades – do Executivo, do Judiciário, do Ministério Público e até Legislativo – ainda não tratam a questão do trânsito com a importância necessária. São mais de 35 mil mortos por ano: é uma epidemia que precisa ser encarada como prioridade”, afirmou, lembrando que houve queda no número de ocorrências do trânsito por conta da quarentena, mas que é preciso “estarmos preparados para a retomada da circulação e suas consequências”.

Fonte: Seguradora Líder