Ocorrência foi registrada na sexta-feira (3). Existe a possibilidade de que o caminhoneiro tenha cochilado ao volante
Na noite dessa sexta-feira (3), pouco antes da meia-noite, um sinistro (acidente) na BR-158, em Cacequi, região central do Rio Grande do Sul, resultou na morte de duas pessoas. A tragédia envolveu a colisão de dois caminhões: um bitruck, com placas de Ronda Alta (RS), e uma carreta, com placas de Alegrete (RS).
De acordo com informações preliminares, o bitruck colidiu na traseira da carreta no trecho da rodovia, que liga Santa Maria (RS) a São Gabriel (RS).
As vítimas fatais foram identificadas como Fernando C., de 41 anos, e sua filha, Maria Clara, de 8 anos, ambos moradores de Ronda Alta (RS). O impacto destruiu a cabine do caminhão onde eles estavam. O condutor da carreta, que viajava sozinho, não sofreu ferimentos.
Rotina interrompida por uma tragédia
Fernando havia saído de Ronda Alta (RS), por volta das 16h, acompanhado de Maria Clara, com destino a Rosário do Sul (RS), onde iria carregar melancias. Durante o período de férias, Maria adorava acompanhar o pai em suas viagens, tornando esses momentos uma forma especial de convivência entre os dois.
A notícia do acidente abalou profundamente a comunidade de Ronda Alta (RS), onde Fernando era muito conhecido por seu trabalho no transporte e comércio de melancias, além de atuar com serviços de guincho. Amigos e familiares estão em estado de choque, prestando homenagens e expressando condolências nas redes sociais.
Alerta do SOS Estradas
O coordenador do SOS Estradas, Rodolfo Rizzotto, lamenta a tragédia e reforça recomendação de segurança para os caminhoneiros: “Neste período de férias escolares, é comum caminhoneiros viajarem com a família a bordo. Com frequência sem cinto de segurança suficiente e dirigindo cansados. É importante entender que, apesar da pressão do mercado, os motoristas tem que redobrar o cuidado e jamais dirigirem cansados, principalmente quando tem seus bens mais precisosos dentro da cabine. Infelizmente, esse tipo de colisão é frequente nesta época e não há dinheiro que compense essa dor.”
Leia também: