Estradas apurou que micro-ônibus está com o cronotacógrafo vencido desde abril de 2021; motorista é o dono do veículo. Caminhoneiro não se feriu. Além das mortes, outras três pessoas, entre elas, duas crianças ficaram feridas
Um acidente (sinistro) na madrugada desta sexta-feira (28), no km 57 da BR-316, região do bairro do Apeú, em Castanhal, nordeste paraense, entre um micro-ônibus e uma carreta deixou ao menos duas pessoas mortas e três feridas, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Ainda de acordo com a Corporação, o sinistro foi em frente ao posto Pombal. Entre as vítimas, está o motorista do micro-ônibus, identificado como Carlos Eneias Matias de Souza, de 61 anos, e três passageiros, entre eles uma jovem de 26 anos, que não sobreviveram ao impacto e morreram ainda no local.
Além dos dois óbitos, a colisão resultou em ferimentos em outras três pessoas, sendo duas crianças. O estado de saúde delas não foi divulgado.
Segundo informações preliminares, o motorista fazia o trajeto Belém do Pará a Cândido Mendes, no Maranhão, quando perdeu o controle do veículo e colidiu na traseira da carreta, que estaria entrando no posto.
Há indícios de que o condutor do micro-ônibus estivesse cochilando ao volante, devido ao excesso de jornada. Souza teria ficado preso nas ferragens e não resistiu aos ferimentos.
Micro-ônibus está irregular
O portal Estradas apurou que o micro-ônibus é um Volkswagen, modelo Comil PIA M, ano 2000, e pertence ao próprio motorista Carlos Eneias Matias de Souza. O cronotacógrafo – a caixa-preta do setor de transporte rodoviário está vencido desde abril de 2021.
A reportagem também apurou que o veículo tem registro de multa aplicada pela PRF, nesta sexta-feira (28), por conduzir o veículo sem equipamento obrigatório.
Segundo a PRF, o caminhoneiro não ficou ferido. O micro-ônibus ficou bastante danificado após a colisão. Carlos Eneias morava em Ananindeua (PA), e era conhecido por fazer viagens diariamente ao município de Cândido Mendes.
A PRF não informou se o caminhoneiro estava com a documentação em ordem nem se o cronotacógrafo – a caixa-preta do setor de transporte rodoviário verificado.
A Polícia Civil irá investigar as causas do sinistro.